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Patos,19/09/2024

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Um dos momentos mais memoráveis da História da medicina.

Marcelo Negreiros
Um dos momentos mais memoráveis da História da medicina. Foto: Reprodução

Imagine um quarto cheio de pais sentados ao lado das camas, esperando a morte inevitável de seus filhos…

Os cientistas foram de cama em cama e injetaram nas crianças o novo extrato purificado - chamado de insulina.

Quando começaram a injetar insulina na última criança em coma, a primeira criança que tinha recebido a insulina começou a despertar.

Uma a uma, todas as crianças acordaram do coma diabético. Um quarto de morte e tristeza, tornou-se um lugar de alegria e esperança. 

Insulina: A Revolução no Tratamento do Diabetes

A insulina é um hormônio produzido no pâncreas, essencial para regular os níveis de glicose no sangue. Ela permite que as células absorvam a glicose, usada como fonte de energia. A falta ou insuficiência de insulina, como ocorre no diabetes tipo 1 e, em menor grau, no tipo 2, resulta em hiperglicemia, ou seja, níveis elevados de açúcar no sangue, o que pode levar a complicações graves e até à morte.

Antes da descoberta da insulina, o diagnóstico de diabetes era praticamente uma sentença de morte. As pessoas com diabetes tipo 1, principalmente crianças, morriam em poucos anos após o diagnóstico devido à incapacidade de controlar os níveis de glicose. Porém, em 1921, os cientistas canadenses Frederick Banting e Charles Best, junto com John Macleod e James Collip, isolaram a insulina de cães e, posteriormente, purificaram o extrato para uso em humanos. A primeira aplicação foi feita em 1922, em uma criança de 14 anos, Leonard Thompson, que estava morrendo de cetoacidose diabética. O resultado foi imediato e milagroso: ele se recuperou rapidamente após a administração de insulina.

A descoberta da insulina transformou o tratamento do diabetes, salvando milhões de vidas ao redor do mundo. Desde então, o hormônio passou por avanços na produção, com a criação de insulinas sintéticas e de ação prolongada, proporcionando maior controle glicêmico e melhor qualidade de vida aos pacientes.

Além de seu impacto direto no controle do diabetes, a insulina também representa um marco na ética científica. Banting e Best optaram por ceder a patente da insulina à Universidade de Toronto por apenas um dólar, para que nenhuma empresa pudesse monopolizar seu uso, garantindo que a descoberta estivesse disponível ao maior número de pessoas possível.

Hoje, a insulina continua sendo um dos medicamentos mais utilizados no tratamento do diabetes, e sua descoberta é lembrada como um dos maiores avanços da medicina moderna.


Por sugestão do Amigo, economista, Luciano Fortunato.





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