Polícia identifica suspeito de executar delator do PCC; Justiça decreta prisão
A Polícia Civil de São Paulo identificou e a Justiça decretou a prisão de um suspeito de envolvimento no assassinato do delator do PCC Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, executado com dez tiros de fuzil no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, em 8 de novembro.
O suspeito, que não teve a identidade revelada, é um homem com passagem por tráfico. Ele estava no aeroporto no momento em que o delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) voltava de viagem do Nordeste junto com sua mulher.
Uma dupla, com dois fuzis, fez pelo menos 27 disparos, conforme a perícia. Gritzbach foi atingido por dez projéteis em várias partes do corpo, como cabeça, tórax e braços.
O homem agora identificado foi o responsável por dirigir um veículo Audi que apanhou a dupla que disparou contra o delator. Esses dois tinham chegado ao aeroporto usando um Gol preto, que foi abandonado em Guarulhos, a poucos quilômetros de distância do terminal.
Depois de denúncia anônima, a polícia apreendeu um fuzil Ak-47 calibre 7,62 mm, uma pistola calibre 9 mm e um fuzil AR-15 calibre 5,56 mm em um terreno baldio. O material estava em duas mochilas.
Gritzbach havia firmado acordo de delação premiada com a promessa de entregar esquemas de lavagem de dinheiro do PCC e também falou sobre casos de corrupção policial. Entre os bandidos, dizia-se que havia um prêmio de R$ 3 milhões pela cabeça do delator.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
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