A falta de diálogo político tem sido uma das maiores fragilidades do governo de João Azevêdo. Os secretários Ronaldo Guerra (Casa Civil) e Nonato Bandeira (Comunicação) são alvos constantes de críticas dentro da base aliada devido à arrogância e falta de traquejo político. Ambos são rejeitados por líderes e partidos que sustentam a gestão estadual, o que quase resultou na derrota do governador em sua reeleição.

A pressão dos aliados já forçou o afastamento de Ronaldo Guerra das principais negociações políticas, mas João Azevêdo optou por mantê-lo no cargo, junto com Nonato Bandeira, responsável pela comunicação e construção da imagem do governo. Apesar de uma gestão aparentemente estável, o governador não conseguiu consolidar uma liderança política forte, sendo visto com baixa aceitação popular.

O cenário se agrava com a ascensão de Hugo Motta à presidência da Câmara Federal e de Daniela Ribeiro à primeira secretaria do Senado, ambos pertencentes aos partidos Republicanos e PP, peças-chave para a reeleição de João Azevêdo. Diante disso, se quiser garantir influência e apoio político para os próximos anos, o governador precisa urgentemente promover uma reforma administrativa, realocando nomes estratégicos que fortaleçam sua liderança e articulação.

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